O Musiquim quis começar o ano de forma original. Com tudo o que já fez, essa premissa não era um desafio fácil, isto é, até os Tiger Picnic entrarem na figura.
O dueto composto por Beatriz Rodrigues e Ricardo Ramos, ambos com raízes muito fortes em Viseu, é, sem sombra de dúvida, o grupo que mais frenesim podia trazer a este início de ano. Não se designassem, afinal, como catano blues.
Além de bateria e guitarra eléctrica (instrumentos que ambos dominam e que durante os concertos trocam frequentemente), nem Beatriz nem Ricardo abdicaram da electricidade para ampliar guitarra e voz. O que poderia, então, tornar essa participação ainda mais caricata? O local certo. E o local certo surgiu numa conversa de café: um dentista.
Era manhã e a Clínica Dentária João Pedro Assunção via um carro parar à porta. Apesar do inverno, o tempo era de sol e descarregar pratos, bombos e guitarras não foi uma tarefa difícil. O olhar do doutor - que tão prontamente cedeu o seu consultório para esta pequena aventura - revelava uma pontinha de hesitação, mas o sorriso era acolhedor e não tardou para que aquele espaço virasse palco. Afinal os Tiger Picnic não se ficaram por meias medidas.
Estaminé montado e começou música: "Black Cousteau" colado a "Mexico". O chão vibrou e a força que o dueto trouxe àquele pequeno espaço, mais habituado ao guinchar das brocas, explica o seu sucesso pelo país e justifica em pleno o porquê da banda estar a figurar em cada vez mais e mais festivais.
Findo o primeiro tema, era tempo para "John Law, Detective", interpretado por Ricardo ao microfone, começar. Mas, "querem uma bata verde de cirurgia?" - disse o doutor. "Sim, o Ricardo quer", responde imediatamente Beatriz. Assim foi, "John Law, Detective" já só tomou forma quando os seus donos estavam perfeitamente equipados.
Podem conhecer um pouco mais da irreverência dos Tiger Picnic na sua página oficial, onde podem escutar e adquirir os dois álbuns já editados.
O dueto composto por Beatriz Rodrigues e Ricardo Ramos, ambos com raízes muito fortes em Viseu, é, sem sombra de dúvida, o grupo que mais frenesim podia trazer a este início de ano. Não se designassem, afinal, como catano blues.
Além de bateria e guitarra eléctrica (instrumentos que ambos dominam e que durante os concertos trocam frequentemente), nem Beatriz nem Ricardo abdicaram da electricidade para ampliar guitarra e voz. O que poderia, então, tornar essa participação ainda mais caricata? O local certo. E o local certo surgiu numa conversa de café: um dentista.
Era manhã e a Clínica Dentária João Pedro Assunção via um carro parar à porta. Apesar do inverno, o tempo era de sol e descarregar pratos, bombos e guitarras não foi uma tarefa difícil. O olhar do doutor - que tão prontamente cedeu o seu consultório para esta pequena aventura - revelava uma pontinha de hesitação, mas o sorriso era acolhedor e não tardou para que aquele espaço virasse palco. Afinal os Tiger Picnic não se ficaram por meias medidas.
Estaminé montado e começou música: "Black Cousteau" colado a "Mexico". O chão vibrou e a força que o dueto trouxe àquele pequeno espaço, mais habituado ao guinchar das brocas, explica o seu sucesso pelo país e justifica em pleno o porquê da banda estar a figurar em cada vez mais e mais festivais.
Findo o primeiro tema, era tempo para "John Law, Detective", interpretado por Ricardo ao microfone, começar. Mas, "querem uma bata verde de cirurgia?" - disse o doutor. "Sim, o Ricardo quer", responde imediatamente Beatriz. Assim foi, "John Law, Detective" já só tomou forma quando os seus donos estavam perfeitamente equipados.
Podem conhecer um pouco mais da irreverência dos Tiger Picnic na sua página oficial, onde podem escutar e adquirir os dois álbuns já editados.